Acerca de mim

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Um blog escrito para partilhar a todos os corredores as minhas experiências. Meu nome é Rui Alves e moro na Guarda, Portugal, onde desfruto do que considero ser um bom aliado dos treinos - altitude. Tenho 47 anos de idade e comecei a correr aos 42. Fiz a minha primeira meia maratona a 9 de Janeiro de 2015 em Amarante, a minha terra Natal e desde então tenho desenvolvido uma paixão constante por ser melhor, aprendendo todos os dias algo de novo. Pretendo partilhar as experiências e os erros que vou vivendo e cometendo de forma a poderem ser alvo de interesse na comunidade do "Running". Espero que aproveitem a viagem e o destino destes "Passos de Corrida".

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

"Passos de corrida" em 2016

2016 está a terminar, e em tempo de balanço, é hora de olhar para trás por uns segundos para recordar o que de bom e de menos bom se passou neste ano.
Foram 6 meias maratonas e mais algumas provas mais curtas que me mantiveram motivado o ano inteiro fazendo desta actividade um desporto que cada vez mais amo e cada vez mais sou motivado a praticar.
Começou muito bem o ano em Fevereiro com 1.25.39 na Meia Maratona de Amarante onde era alcançado o meu primeiro objectivo do ano (RP). Em Abril, participei na MM de Belmonte que sob um forte dilúvio me levou ao 5º lugar em M40 e que serviu de preparação para a MM de Cidade Rodrigo onde pelas características da prova o objectivo era novo recorde pessoal. Foi alcançado com 1.25.20 mas não me deixou nada satisfeito. 
Em Maio a prova do Douro Vinhateiro foi somente desfrutar da belíssima prova que efectivamente é, e era o início de um curto período de recuperação. 
Depois foi definir objectivo para a MM de Ovar. 14 semanas de treino e pelo meio da preparação, participação na 1ª Meia Maratona de Vila Real, uma prova difícil e exigente. 
A Meia Maratona de Ovar foi o meu ponto alto da época com novo RP de 1:24:06, com tempo de chip de 1:23:09 do qual muito me orgulho. 
Não quero deixar de referir as provas dos 12km de Manteigas - Penhas Douradas e a subida de vale do Sameiro que pela sua beleza me fazem querer voltar, mas que pela sua exigência me relembram que necessito de trabalhar muito para melhoras as subidas. As restante provas foram mais curtas mas não menos importantes porque como já referi anteriormente prezo muito a participação nas provas locais que muito custo e trabalho dão a organizar à AAG.
Em Novembro iniciei a preparação para a prova que mais gosto (MM de Amarante) e infelizmente num dos treinos lesionei-me. Este é o momento mau do ano, já são 2 semanas que estou afastado dos treinos e provavelmente serão mais 4 até retomar a actividade de novo. A ansiedade e a desilusão são sentimento que me ocupam o corpo e a mente, mas o bom senso terá que imperar e o meu treino agora é recuperar.
Tenho a certeza que os cuidados do David Rodrigues na D2J  me farão voltar aos treinos assim que possível.
Em resumo foram mais de 2900 km de "Passos de Corrida", por estradas e caminhos deste país magnifico. Um ano cheio de partilha de esforços, de troca de conhecimentos e experiências onde há o destaque especial para todos os Guarda Runners, mas também os demais que vou conhecendo por este mundo.
Claro que nada foi importante sem a presença da família que apesar de muitas reclamações e de muitos porquês vão estando sempre presentes. A todos um muito obrigado.
E para 2017 fica o desejo do grande Raul Solnado:
"Façam o favor de serem felizes"


  
Video Strava

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

2º em Veteranos no 40º Grande Prémio de Atletismo da Guarda


O 40º Grande Prémio de Atletismo da Guarda irá decorreu no dia 26 de novembro de 2016 e foi disputado no Parque Urbano do Rio Diz - Guarda-Gare, em piso de terra batida, com a partida e meta instalada no SemiCoberto.
Uma prova curta (aproximadamente 6500m) que utilizei para dar kms ao meu plano de treino que iniciei a pouco tempo com vista a estar na melhor forma possível na Meia Maratona de Amarante em 19 de Fevereiro 
Depois de um treino lento de 12km de manhã, um almoço ligeiro foi o suficiente para recuperar algumas energias para a tarde. O encontro com amigos amantes da corrida bem como o prazer de participar nas provas da AAG que tudo fazem para manter o atletismo vivo neste distito, são mais valias nesta tarde desportiva.
Em termos de resultado individual consegui um segundo lugar atrás de um atleta (José Silva) que tive o prazer de conhecer ,e que mostrou que quem trabalhou muito no atletismo e que também tem talento nunca esquece.

Absolutos Masculinos: 
1º Cristiano Pereira 96S23 CPM 21:07
2º Afonso Mendonça 98JUN MCVC 23:15
3º André Barros 90SEN CCDLF 23:26
4º Frederico Cerdeira 81SEN MRT 25:03
5º André Bastos 97JUN ACRC 26:19
6º Nuno Faria 88SEN MRT 27:03 
7º João Pinto 94S23 SCBM 29:27 

Veteranos Masculinos:
1º José Silva 70M45 ACSVG 23:46 
2º Rui Alves 71M45 INDIV 25:29 
3º José Pedro Silva 75M40 ACRC 26:13
4º Diogo Antunes 78M35 GR 26:15
5º Ricardo Veiga 80M35 Obik 30:24
6º Manuel Neca 51M65 ACGUA 31:51
7º Ismael Rodrigues 54M60 INDIV63 33:38

Absolutos Femininos: 
1ª Tânia Pereira 90SEN ACRC 17:07
2ª Lidia Pereira 67M45 GDRG 17:30
3ª Sabina Neca 76M40 NSLF 18:10
4ª Paula Martinho 79M35 CPM 19:16
5ª Mª Lurdes Monteiro 67M45 CPM 19:41
6ª Laurinda Ferreira 71M45 CPM 19:44
7ª Clara Dias 77M35 CAS 21:26
8ª Isabel Tomé 68M45 INDIV63 26:24

Destaque também para o belíssimo troféu que a Associação presenteou os atletas presentes. Um trofeu que vou guardar com muito orgulho.

Para o ano haverá mais...

Resultados

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Corta-Mato AAGuarda - Nova experiência

Participei neste fim de semana passado no Corta-Mato de preparação organizado pela AAG.
Um percurso de 6 km num circuito de 6 voltas de 1 km não apresentava a partida ser de grau de dificuldade levado. No entanto após a partida depressa percebi que a ausência de hábitos de corrida em terrenos sinuosos e irregulares trariam uma dificuldade acrescida.
No entanto a minha experiência à partida era essa mesmo... experimentar. 
Esta minha paixão pela corrida sempre me trará estas sensações de descoberta, seja pela procura de novos caminhos, pelo procurar alcançar novos ritmos, ou de, simplesmente viver a liberdade de correr.
Fui quarto lugar em Veteranos  com um tempo de 25 minutos e poucos segundos que para mim considero bem positivo tendo em conta que o mais importante era aprender algo mais com uma prova de características diferentes e conviver com os atletas desta cidade que se apresentaram em prova.
Num espaço tão agradável como o Parque urbano do Rio Diz e numa manhã, que apesar do frio, se revelou muito solarenga esta prova tinha tudo para merecer um maior número de praticantes de atletismo. Surpresa, ou não não houveram muitos participantes.
No ano em que foi anunciada a realização da Meia Maratona da Guarda "A corrida mais alta de Portugal" seria de espectável que fosse dado o impulso necessário para o crescimento da prática do atletismo de forma sustentada nesta cidade e que projectos de intenções deixassem de ser isso mesmo e passassem a realidade.
A minha experiência diz-me que não somos nesta cidade inferiores em nada a outras cidades do país, aliás teremos provavelmente muito mais valores humanos disponíveis que os demais.
Será que somos envergonhados demais para vestir e transpirar a camisola da terra, ou será que ainda não há camisola para vestir? 
Numa altura em que se devia acelerar, volta-se infelizmente a "Marcar Passo".





terça-feira, 18 de outubro de 2016

32º Grande Prémio de Atletismo e Milha Urbana do Bairro do Pinheiro





O CDCSS do Pinheiro organizou no dia 15 de Outubro o 32º Grande Prémio enquadrado nas comemorações do 30º aniversário da instituição. Numa cidade onde a prática do atletismo numa vertente mais amadora tem vindo a evoluir de uma forma consistente tal como no resto do pais, a existência deste tipo de provas é uma mais valia para os praticantes da corrida e uma oportunidade para o desenvolvimento  da modalidade. Nesta perspectiva realçar que o CDCSS do Pinheiro voltou a apostar numa secção de atletismo coordenada pelo Bruno Santos, um praticante e conhecedor do "running" e provas de estrada e também eterno inconformado por na cidade da Guarda não haver um clube de atletismo.





Esta prova contou com a presença de 113 atletas em representação de 15 clubes (Federados e não federados) que participaram nas provas de MILHA URBANA para os mais Jovens e Juniores Femininos. E os Juniores, Seniores e Veteranos Masculinos bem como os Seniores e Veteranos Femininos poderiam optar pelo tradicional GRANDE PRÉMIO (com 9700m) ou pela MILHA URBANA.


A MILHA URBANA decorreu num circuito em asfalto, fechado, traçado nas ruas do Bairro do Pinheiro e o grande prémio (9700m) foi num circuito misto nas nas ruas do Bairro do Pinheiro e Parque Urbano do Rio Diz. Uma prova difícil com um desnível considerável que pôs a prova os atletas.

Destaque para a vitória no GP do atleta Luís Pereira do Clube de Atletismo do Tâmega,   e para a Patrícia Rosado da Associação Cultural  Desp. Rec. Arneirense. 
Em termos colectivos o Centro de Atletismos de Seia venceu a Milha urbana e o CDC do Pinheiro conseguiu o primeiro posto neste regresso à competição. 

Aqui o "velhote" na primeira prova que fez depois de subir de escalão conseguiu um meritório primeiro lugar na categoria de MASTERS II (M40 até M49), mas ficou com um amargo de boca. Não por estar mais velho, nem pela prestação, mas sim por não ter tido oportunidade de ter ficado para degustar o "porco no espeto". 
Para o ano fica a promessa de fazer também a segunda parte.





quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ovar 2016 - Detalhes de uma prova que quero recordar e voltar


Dia 02 de Outubro, um dia agradável para fazer uma Meia Maratona, temperatura amena pouco nublado, o pequeno almoço às 07.00 foi ligeiro mas energético (pão com mel, sumo, banana e uma barra de cereais). A viagem até Ovar foi, tal como previsto, rápida desde Amarante. A ansiedade é alta e a minha mente já só revia os dígitos previamente estudados: 21, 42, 61 ou 63 e 84. 
Às 09.00 estava no Salão Paroquial de Ovar. 
A primeira dificuldade, tal como no ano anterior, foi o levantamento do dorsal. Há sempre muita gente a fazê-lo no próprio dia e tem que se ter uma boa dose de paciência para se lidar com certas impaciências. Louvo o esforço e espírito de ajuda de todos os membros da organização para resolver todos os problemas. 
Estacionei o carro, preparei dorsal e o chip, e já são 09.45.... Já só deu tempo de fazer o aquecimento com uma corrida lenta até à partida.
Tal como já previ a partida foi bem no final do pelotão de 1950 corredores. Era o pior lugar possível para o objectivo mas como pensamento positivo lembrei-me que não estive que estar à "seca" para ter um bom lugar de partida. Foi um instante que se passou até ao arranque da prova.
Tiro de partida e cronómetro a funcionar, (pensei em só o ligar na linha de partida, mas decidi fazê-lo antes porque sabia que íamos ter referência aos tempo de prova ao longo do percurso). Os números foram revistos, 21, 42, 61 ou 63 e 84...
Quilometro 1 - (5'10'') Pronto lá se foi um minuto a andar a passo, subir passeios, correr em "ziguezague"...... De onde raio é que saiu tanta gente?
Quilometro 2 - (4'01'') O declive ajudou toda a gente a manter um ritmo bom e já é mais fácil ir passando pelos mais lentos. A ligeira subida ajuda a marcar diferença de ritmos mais lentos e apesar do piso empedrado e algumas ruas estreitas não ajudarem consigo passar sem perder muitos segundos. ("21" é a primeira meta e já sei de antemão que não chego a tempo).
Quilometro 3 e 4 - (3'52'') Agora sim, dá para escolher boas trajectórias, estar focado no ritmo, e se o próximo for assim ainda se recupera algo.
Quilometro 5 - (3'47'') O declive deu para ganhar mais uns segundos sem aumentar o esforço. Estava perto da primeira meta (21' para 5250m) e passando aqui com 20'43 significava que estava com 40 segundos de atraso. Se conseguir manter o ritmo nesta fase de subida pode não dar para 84, mas deve dar para abaixo de 85...e portanto siga. Um pouco de água e uma esponja para refrescar no próximo km.
Quilometro 6 - (3'59'') Nada a fazer, a subir nem os santos ajudam...
Quilometro 7 - (3'49'') Boa, mais uma ajuda do declive...
Quilometro 8 - (3'59'') Pois... não desce sempre, mas espera lá, ainda assim ganhei um segundo.... vamos lá... 
Quilometro 9 - (3'45'') Estou a "rolar" abaixo dos 3'40'' e sei que a dificuldade é a próxima subida, depois é fazer a máquina entrar em piloto automático. A próxima etapa está já ali...
Quilometro 10 - (3'54'') Subida? Qual subida? Estás bem... força... já passou e a mais difícil foi ainda mais rápida que as outras... 
42 é a marca que tinha que passar aos 10.5km, e estou com 42'25'', está perto, mas 2 segundos por km é tanto e tão pouco... Só que não te esqueças que tens 300m extra a fazer que são quase 1 minuto, portanto "cota" estás na verdade a 1'25 do teu objectivo.... mexe-te caramba!!!
Quilometro 11 - (3'47'') Estás na parte descendente até ao furadouro... respira... Olha ali família, vais ficar na foto... sorri.... Obrigado filha, obrigado esposa... 
Quilometro 12 - (3'49'') Estás bem...força...
Quilometro 13 - (3'53'') Olha o mar... aproveita... a seguir é sempre a subir... ligeiramente mas a subir... tanta gente... caramba que bonito... se a prova fosse toda assim nem se dava conta... 
Quilometro 14 - (3'58'') pois... agora é aguentar e sofrer um pouco... 
Quilometro 15 - (3'57'') Tens ali um escudo, cola-te a ele... se não se importar vai ser a tua ajuda, e parece que corre para 1.24.00... não o deixes e segue perto.
63 era a meta para passar aos 15.750.... mas aqueles metros fazem-te ter 30 segundos de atraso...
Quilometro 16 - (3'53'') Ele está a andar bem e tu segues... Se não fossem aqueles 300m estarias bem abaixo do objectivo... mas não serve de nada lamentar... segue-o.
Quilometro 17 - (3'51'') Boa... Já só faltam 4km e pouco....
Quilometro 18 - (3'58'') O cansaço já se nota... mas não desistas... vai....
Quilometro 19 - (3'54'') Vamos tentar um ultimo puxão... e deixar a boleia... Obrigado amigo de Ovar....
Quilometro 20 - (3'50'') Estás cansado... Mas é já ali... o teu "amigo" aproveitou a tua boleia.... Também merece....
Quilometro 21 - (3'53'') Os 97m finais são na verdade 400, mas como diz o amigo Bruno é hora de "meter a faca nos dentes" e dar tudo... O "amigo de Ovar" é mais forte que tu e passa bem rápido....
A meta ali a frente o cronómetro a contar.... 1:23'58... 1.23'59... 1:24'00... 01... 02... 06 .... 
1:24:06....
Caramba.... foi por pouco.... 84 era o objectivo final... falhado por 6 segundos... 
No entanto a pequena tristeza deu lugar à alegria de ter feito uma nova marca pessoal, tirando mais de um minuto à anterior marca e por isso esta prova vai ficar para sempre na minha memória...
Uma nota de destaque à organização que mais uma vez nos proporcionou uma corrida bem organizada, com detalhes importantes, como o de divulgar marcas de passagem em pontos intermédios, as esponjas para refrescar, com a presença dos melhores atletas nacionais que são sempre referências para mim e um conjunto de presentes no final da prova que só me fez lembrar o jeito que me dava ter ter uma carrinho de supermercado por perto.


Estes foram os meus "Passos de corrida" em Ovar na minha décima Meia Maratona. 
Para o ano os números certamente serão outros... Mas a prova é para repetir.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

Inicio dos "Passos de corrida"

Quando em 2013 iniciei com mais motivação as actividades de corrida jamais pensei que se iria tornar num vício, ou melhor, num hábito saudável de vida. É verdade que sempre gostei de correr, e que por várias vezes ao longo da vida sempre tive aqueles momentos em que calçava as sapatilhas e por algum tempo fazia as minhas "corridinhas". Depois claro, a vontade esmorecia, a preguiça falava mais alto e as sapatilhas regressavam ao seu cantinho. Recordo-me de em Março de 2013 com 90kg de peso corporal, me ter arrastado, para não dizer rebolado, a fazer 5km seguidos sem parar, e ter a sensação que se me tapassem a boca no momento que acabei que explodia de imediato. Aquela sensação de excesso, e a vontade de fazer algo para combater o sedentarismo fizeram-me sair de casa mais vezes, para correr e de forma continuada. A Guarda tinha criado um espaço óptimo para a prática da corrida, o parque do Polis, com uma pista de terra com pouco mais de 2 km, é o ideal para desfrutar um bom treino de corrida. Recordo como comecei a fazer os meus objectivo de evolução que passavam por ir de 2 voltas e meia para 3, de 3 para 3 e meia e assim sucessivamente. Chegado a Setembro/Outubro de 2014 as corridas já eram mais longas, mais confortáveis, o peso era menor, e o bem estar sempre presente. Certo dia, ouvindo o programa da manhã da Rádio Comercial, Nuno Markl comentava que tinha sido desafiado para fazer uma corrida qualquer, e eu pensei... Espera lá... porque nunca fiz uma corrida? Como será treinar para uma corrida? É igual, não é? Não fazia a mínima ideia. E sinceramente não fui pesquisar nem quis saber... Mais tarde numa publicação do Facebook dei conta que em 6 de Janeiro de 2015 se iria realizar a primeira Meia Maratona de Amarante. E sem mais demora, ficou decidido, que a primeira Meia Maratona de Amarante, seria minha primeira Meia Maratona. Foi vê-lo a pegar num plano de treino de 12 semanas, e delinear como objectivo de terminar a prova abaixo das 1:45:00. Primeiro treino... 7 Km Fartlek... e assim começaram os meus "Passos de Corrida".